Introdução
Hoje nossas ferramentas se prostram sobre um smartphone mais discreto. Um dos mais novos membros da série intermediária do Samsung Galaxy J: o J6. Lançado simultaneamente com o J4 e o J8, queremos saber o que o torna especial. Bem, por um lado, ele está recebendo um tratamento “teardown” por ser conhecido de nossos colegas consertadores latino-americanos e de língua espanhola. Eles nos pediram este favor, ao qual respondemos com grande prazer. Vamos servi-los dando uma boa espiada no interior do J6.
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O que você precisa
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Com atualizações anuais dos smartphones J3, J5 e J7, o J6 teve este ano seu lançamento.
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Uma ligeira análise descritiva apresenta o seguinte:
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tela Super AMOLED de 5,6" com uma resolução de 720 × 1480
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processador de oito núcleos Cortex-A53 de 1,6 GHz em chip 7870 Exynos, com 3 GB de RAM
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memória de 32 GB embutida (com mais 256 GB via slot de expansão para microSD)
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câmera traseira primária de 13 MP e uma câmera de 8 MP para selfie
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149,3 × 70,2 × 8,2 mm de tamanho, 154 g de peso na balança
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Android 8.0
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Enquanto procuramos por parafusos no lado de fora do smartphone, registramos a boa e velha porta de carregamento micro USB. E, logo a seu lado, um conector de entrada para fone de ouvido.
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Nossa cobaia na desmontagem analítica do J6 é uma versão Duos com um slot adicional para chip SIM e cartão SD na lateral.
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Ferramenta utilizada neste passo:iSclack$24.99
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Na ausência de parafusos para apontar o caminho, visamos primeiramente a tampa traseira como possível porta de entrada — mas, depois de não obtermos sucesso aquecendo e fazendo alavanca, desistimos e tentamos nossa sorte com a tela.
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Após manusearmos por algum tempo o iOpener e o iSclack, parece ser possível separar o painel tátil. Será que se trata de uma tela fácil de reparar, sem cola, como aquelas de antigamente?
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Infelizemente, não. Parece que fomos enganados pela resistente cola debaixo do painel Super AMOLED, que se agarra firmemente enquanto aquela que segura o painel tátil cedeu. Resultado final: tela estilhaçada.
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Desconectamos o conector protegido e removemos o conjunto da tela recém solto, para dar continuação à nossa jornada.
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Ferramenta utilizada neste passo:Mako Driver Kit - 64 Precision Bits$39.95
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Aparentemente, os parafusos que pretendíamos achar do lado de fora já foram todos desperdiçados na estrutura intermediária.
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Então, abrimos nosso kit de ferramentas da Mako para remover uma série de parafusos Phillips …
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… e, finalmente, liberar a estrutura intermediária.
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Do outro lado da estrutura intermediária, finalmente, encontramos a bateria — colada na posição.
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Após aplicar um pouco de calor e uma leve persuasão, podemos empurrar para fora a fonte de alimentação para inspecioná-la.
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Contando com 11,55 Wh (3000 mAh a 3,85 V), ele se equipara ao J5 lançado no ano passado e é um pouco menos potente que o J7 Pro de 2017 (3600 mAh).
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Antes de dar uma espiada na placa-mãe, removemos a câmera frontal de 8MP instalada na parte de cima e o conector do fone de ouvido de 3,5 mm na parte de baixo do smartphone.
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Para nossa grande decepção, a porta de carregamento USB está soldada na placa-mãe – aqui não há nada que pode ser retirado (ou reparado com facilidade).
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Na parte da frente da placa-mãe, encontramos:
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memória Flash de 32 GB da Samsung
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memória de 3 GB da Samsung sobreposta sobre o chip modelo Exynos 7870.
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E na traseira temos:
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CI de gerenciamento de energia S515 606FUU
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CI S925D2 da MF
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amplificador de potência multibanda da Skyworx 77656-11
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- Os únicos parafusos utilizados são parafusos Phillips comuns (vamos combinar, o uso deles foi um pouco exagerado).
- O reparo da tela apresenta-se priorizado, uma vez que ela é a primeira peça a ser liberada. Mas à custa de provavelmente danificá-la, tornando arriscados os reparos nos demais componentes.
- A bateria está escondida debaixo da placa-mãe e fixa por meio de cola à estrutura intermediária, dificultando sua reposição.
- A porta USB é resistente ao desgaste e está soldada sobre a placa-mãe, o que faz com que este reparo muito frequente requeira um alto nível em habilidades e equipamentos.
Considerações finais
Índice de reparabilidade


(10 é o mais fácil de reparar)
Um agradecimento especial a esses tradutores:
92%
Udo Baingo está nos ajudando a consertar o mundo! Quer contribuir?
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14 comentários
Where is the Simms card reader?
Cara, que aparelho complicado. Apliquei todos os métodos que conheço e a tela quebrou da mesma maneira que com vcs… Muito ruim! naõvou receber estes nem para troca de bateria… Alto risco de prejuízo…
Design feito para não facilitar manutenção. Se mantivessem o acesso dos parafusos pela parte traseira se conseguiria soltar a estrutura intermediária com o display ainda acoplado e depois, retirada a bateria, se removeria a cola sem destruir tudo… Design medíocre.. Ou bem planejado para ser descartável.
J6 não quer ligar
Aqui em nossa assistência, esquentamos a tela na maquina um pouco e após feito isso, começamos o trabalho da retirada do display, com a ajuda de sucção descolamos uma pequena fresta, e introduzimos pouco a pouco álcool 99,8% , e com a ajuda de uma espátula, para que possamos retirar o display sem maiores transtornos…paciência é de grande importância para abrir esse tipo de aparelho. Fazemos isso com todos os dispositivos que precisa retirar o display, e que seja amoled ( super amoled, oled, etc ) devido não correr o risco de manchar com o álcool, como acontece nos aparelhos com display LCD que mancha com o álcool que acaba penetrando nas camadas do lcd.